VISITAR A RESERVA DA BIOSFERA DAS BERLENGAS

Como e o que visitar na Reserva da Biosfera das Berlengas

Descubra a Reserva da Biosfera das Berlengas e todo o seu património através dos circuitos, rotas e caminhos existentes. Temos à sua disposição visitas guiadas ao coração da Reserva onde pode observar toda a natureza e biodiversidade existentes.


Venha visitar-nos. 


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Forte de São João Baptista

Localizado na Ilha da Berlenga Grande, o Forte de São João Baptista consiste numa estrutura defensiva militar edificada em 1656 e concebida no âmbito da estratégia de fortificação da zona costeira do território nacional, com objetivo de proteger as Berlengas, então um território extremamente vulnerável, o que facilitava as invasões de corsários e piratas, europeus e norte-africanos. Mais tarde, no século XX, o Forte foi reabilitado, funcionando como pousada de luxo entre 1953 e 1971. O Forte, classificado como Monumento Nacional desde 1938, constitui um dos principais pontos turísticas da Reserva da Biosfera das Berlengas. Atualmente, é gerido pela Associação dos Amigos da Berlenga (AAB), criada em 1975, sendo mantido como local de acolhimento e alojamento de visitantes.

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Farol do Duque de Bragança

O Farol do Duque de Bragança, situado na Ilha da Berlenga Grande, foi construído por Gaudêncio Fontana, à data Diretor-Geral dos Faróis do Reino, entre 1839 e 1841, durante o reinado de D. Maria II (1834-1853). Esta estrutura, que atualmente está integrada quer na Reserva Natural das Berlengas, quer na Reserva da Biosfera das Berlengas, foi concebida com o objetivo de dar apoio à navegação através da sinalização, de forma a atenuar a ocorrência regular de naufrágios, o que contribuiu para a criação de um riquíssimo património arqueológico subaquático.

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Bairro dos Pescadores

O Bairro dos Pescadores, construído em 1951 e localizado na Ilha da Berlenga Grande, constitui um local de abrigo destinado aos pescadores que desenvolvem a sua atividade neste território. Este Bairro encontra-se em funcionamento nos dias de hoje, embora obedeça a uma lógica sazonal de acordo com as necessidades da atividade piscatória.

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Museu da Renda de Bilros de Peniche

Criado em 2016 no âmbito da estratégia de promoção e valorização da Renda de Bilros desenvolvida pela Câmara Municipal de Peniche a partir de 2006, o Museu da Renda de Bilros, sediado na cidade de Peniche, tem como principal missão preservar e divulgar o ex-libris do artesanato local. Este Museu é de acesso gratuito.

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Fortaleza de Peniche

A Fortaleza de Peniche foi construída em 1645, para defender a zona costeira de eventuais invasões estrangeiras. Em 1934 foi transformada numa das principais prisões políticas do Estado Novo (1933-1974).

A Fortaleza está classificada como Monumento Nacional desde 1938. Atualmente, é a sede do Museu Nacional Resistência e Liberdade, criado em 2017, que visa promover o estudo, a preservação e a transmissão da memória da resistência contra a ditadura, através do levantamento dos agentes históricos que participaram nessa luta.

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Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem

A Festa da Nossa Senhora da Boa Viagem constitui a festa por excelência de Peniche. Inicialmente uma festa feita para os pescadores, era fortemente comparticipada pela comunidade local: as traineiras eram incluídas na procissão do mar, sendo devidamente enfeitadas para a ocasião e, depois, realizava-se um cortejo-procissão que representava tudo o que existia em Peniche, desde a componente religiosa ao quotidiano da comunidade local, bem como uma procissão dedicada ao santo padroeiro São Gonçalves Telmo. É atualmente organizada por uma comissão de festas própria, que lhe conferiu uma componente de espectáculo.

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Rato-preto (Rattus rattus)

Uma das únicas espécies mamíferas possíveis de observar no Arquipélago das Berlengas.

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Mero (Epinephelus marginatus)

O mero (Epinephelus marginatus) é predominante no Ilhéu de Farilhões, pertencente ao Arquipélago das Berlengas, e está classificado como espécie em perigo pela Lista de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), devido ao facto de ser uma espécie principalmente capturada no contexto da caça submarina.

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Lagartixa-das-Berlengas (Podarcis carbonelli berlengensis)

A lagartixa-das-Berlengas, identificada principalmente na Ilha da Berlenga Grande e nos Ilhéus de Estelas e Farilhões, corresponde à subespécie da lagartixa-de-Carbonell, por sua vez uma espécie endémica ibérica. A lagartixa-das-Berlengas é detentora de características muito próprias devido à insularidade deste território.

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Gaivota-de-patas-amarelas (Larus cachinnans)

A gaivota-de-patas-amarelas constitui uma das espécies de aves marinhas que nidificam no Arquipélago das Berlengas. Apesar de a sua população estar em crescimento em Portugal e não estar sob proteção especial, esta espécie é, por vezes, capturada acidentalmente em artes de pesca.

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Golfinho-comum-de-bico-curto (Delphinus delphis)

É uma das espécies de mamofauna marinha possíveis de observar no Arquipélago das Berlengas. Encontra-se listado no Anexo II da Convenção de Berna e nos Anexos II e IV da Diretiva Habitats.

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Falcão-peregrino (Falco peregrinus)

O falcão-peregrino pode ser visto no Arquipélago das Berlengas, onde se verifica a nidificação de um casal. Trata-se de uma espécie vulnerável que se encontra listada no Anexo II quer da Convenção de Berna quer da Convenção de Bona.

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Sítio do naufrágio do navio San Pedro de Alcantara

Monumento construído em memória do naufrágio do navio San Pedro de Alcantara, que ocorreu a 2 de fevereiro de 1786, junto aos rochedos da Península da Papôa, constituindo um acontecimento marcante da história trágico-marítima de Peniche. Esta embarcação, proveniente do Calao, situado no Peru, tinha como destino Cádis, em Espanha, mas, devido ao excesso de carga transportada (grandes toneladas de moedas de ouro e prata, canhões, cacau, cobre e quinquina), acabou por naufragar.